LIAM DUNKERBECK ENTRA PARA A EQUIPE DUOTONE

Duotone: Você pode nos falar sobre seu objetivo final no mundo do windsurfe?

Liam: Meu principal objetivo é me tornar campeão mundial de ondas da PWA. É para isso que estou trabalhando.

Duotone: Como você começou a praticar windsurfe?

Liam: Atualmente, tenho 20 anos, mas meu pai me apresentou aos esportes aquáticos ainda muito jovem. Quando eu tinha três anos, já estava praticando bodyboard com ele em frente ao centro que ele administra em casa. Quando eu tinha cinco anos, ele me levou em uma prancha dupla para experimentar a velocidade do windsurfe. Esse momento realmente me marcou.

Duotone: Quando você começou a competir?

Liam: Comecei a participar de competições de surfe nas Ilhas Canárias quando era bem jovem. Eu estava me divertindo muito, conhecendo amigos e realmente crescendo ao lado do meu melhor amigo Hugo. Nós dois começamos juntos, o que tornou tudo ainda mais agradável. Comecei a praticar windsurfe seriamente por volta dos nove anos de idade, entrando aos poucos no lado competitivo do esporte.

Duotone: Seu pai, Bjorn Dunkerbeck, é uma lenda do esporte. Como a influência dele moldou sua jornada?

Liam: Sim, o fato de ser filho de Bjorn Dunkerbeck teve um grande impacto. Todos o conhecem como uma lenda e, desde pequeno, ele me levava para praticar windsurfe em tandem a toda velocidade para que eu sentisse a adrenalina. Sem sua orientação e apoio, eu não estaria onde estou hoje. Devo muito a ele.

Duotone: Você já conquistou muito em sua carreira. Quais são algumas de suas realizações de que mais se orgulha?

Liam: Meu maior sucesso até agora é ser tricampeão mundial juvenil. Até onde eu sei, ninguém mais conquistou esse título três vezes. Mas se eu tivesse que escolher um único momento, seria meu pódio no Aloha Classic. Foi meu primeiro pódio na categoria masculina, e terminei em terceiro lugar. Esse evento foi muito especial para mim, porque eu estava treinando horas a fio em Ho'okipa, e foi incrível ver que esse esforço valeu a pena.

Duotone: Qual é o seu lugar favorito para praticar windsurfe?

Liam: Essa é uma pergunta difícil! Meu lugar favorito é em casa, em Gran Canaria, porque é onde estão meus amigos e minha família, e adoro as condições de lá. Mas eu também gosto muito de velejar em Ho'okipa - é perfeito para virar a estibordo e complementa meu histórico de surfe. No entanto, se eu tivesse que escolher, diria que Pozo é a minha favorita porque adoro pular alto e as condições lá são incríveis.

Duotone: Que papel sua família desempenhou em sua carreira?

Liam: O apoio da família tem sido muito importante para mim. Meu pai, minha mãe, minhas irmãs e meu irmão estão sempre ao meu lado, mesmo que eu passe muito tempo fora para competições e treinamentos. Meu pai sempre foi meu modelo: ele é tranquilo, apaixonado por windsurfe e adora esportes em geral. Também me inspirei em Victor Fernandez, que é uma lenda do esporte. Agora que faço parte da equipe Duotone com ele, sinto-me ainda mais motivado.

Duotone: O que o mantém motivado para competir?

Liam: Adoro competir - isso faz parte da minha vida desde que eu era jovem, começando com competições de surfe. Gosto da energia da competição e de estar cercado de amigos que me incentivam a ser melhor. Para mim, competir significa dar tudo de mim e aproveitar cada momento na água. É uma parte muito importante do esporte, e eu a aceito totalmente.

Duotone: Qual é a sua abordagem para treinar e equilibrar diferentes condições?

Liam: Acredito que tudo ajuda em tudo. Se o mar estiver ondulado, eu surfo; se estiver ventando, eu faço windsurfe. Para mim, tudo se resume a passar horas no oceano. Quer eu esteja treinando ou apenas me divertindo, estar na água é o que mais amo.